Tive também uma aventura carioca como Orson Welles, Stefan Zweig e Paulo Leminski. Meu período no Rio, contudo, talvez tenha sido menos marcante do que os experimentados pelos nomes acima. Foi, com efeito, um período pleno de equívocos recíprocos entre a cidade e minha pobre alma atormentada. Não se pode negar , entretanto, que tive meus momentos. Uma das melhores coisas para se fazer no Rio – ao menos uma vez por mês – é assistir aos filmes do Cachaça Cinema Clube. As exibições acontecem em uma escolhida quarta feira, às 20:30 no espetacular Cine Odeon na Cinelândia . Tem já uns cinco anos a iniciativa das três gostosíssimas metragistas (parece que tem um, digamos assim, “rapaz” no meio do negócio) que tiveram a manhã de inventar uma maneira de exibir a produção de curtas- metragens brasileiros. Desde os mais obscuros, os mais raros, os que estão rebentando agora, os que elas mesmo fazem.
Quem não conhece a velha Cinelândia e o Odeon, o mais classudo dos cinemas do centro do Rio, não imagina como pode ser divertida a festa. Depois dos filmes ocorre uma larga distribuição de cachaça e da bebida preferida dos falsos bichos-grilo e das menininhas lindas de all star que orbitam em volta deste caras (aquelas que o grande Xico Sá chama de “ marias baixo-orçamento”) : a batida de gengibre. E pista de dança e tal. Falando sério, trata-se de evento obrigatório para quem tápelo Rio numa das quartas eleitas pelo Cachaça CC (desde que sem clássico no Maracanã). Eu lembro de ter visto filmes do Mojica, as lendárias contemporâneas kodak do Ivan Cardoso, os clássicos do udigrudi e uma porrada de curtas bons e ruins. As noites sempre tentam girar em torno de um tema ou um realizador. Nunca é menos que interessante . Vai por mim.
Quem não conhece a velha Cinelândia e o Odeon, o mais classudo dos cinemas do centro do Rio, não imagina como pode ser divertida a festa. Depois dos filmes ocorre uma larga distribuição de cachaça e da bebida preferida dos falsos bichos-grilo e das menininhas lindas de all star que orbitam em volta deste caras (aquelas que o grande Xico Sá chama de “ marias baixo-orçamento”) : a batida de gengibre. E pista de dança e tal. Falando sério, trata-se de evento obrigatório para quem tápelo Rio numa das quartas eleitas pelo Cachaça CC (desde que sem clássico no Maracanã). Eu lembro de ter visto filmes do Mojica, as lendárias contemporâneas kodak do Ivan Cardoso, os clássicos do udigrudi e uma porrada de curtas bons e ruins. As noites sempre tentam girar em torno de um tema ou um realizador. Nunca é menos que interessante . Vai por mim.
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