Ali na pastelaria brasileira eu consegui entender de onde se olha pra cidade. Faz tempo que eu vou ali. O olhar cuidado. Uma quadra pra trás. Não é nada sobre te olharem. Esqueça isso pra sempre. É sobre olhar a nossa velha cidade. È sobre a vida de verdade por aqui. Quem entra na biblioteca? Quem faz o quê? O que interessa. Fora o molho. Fora o molho.
E dali, tomando a minha Fanta Uva, as coisas me assaltaram. Não tem um bueiro em Curitiba, não tem uma alma penada que não esteja pensando neste jogo do Atlético. Todos os atleticanos – os vivos e os mortos – só pensam nisso. E de resto, quem é contra o Atlético – o que sobra da coletividade – também tem este único pensamento.
A razão é fácil de entender. Enquanto o rubro-negro representa a afirmação do jeito certo das pessoas de bem cuidarem das coisas que elas amam, o Fluminense é a encarnação da escuridão. É, sem dúvida o melhor retrato do Rio. A aristocracia se revelou falsa. A nobreza era mentira. O poder foi passageiro. Tudo que deu errado foi mal pensado e digo mais, equivoco onde muito se apostou foi este – da nobreza espiritual carioca e, principalmente, o Fluminense.
É o coxa do Brasil. Com um imerecido passado de alguma glória, que ninguém - que não tenha treta com a polícia ou desenvolvimento mental obscuro - pode endossar.
Parece com o coxa não só por ter freqüentado a terceira divisão. Por ter voltado pela janela também. Por ser o time do Vinicius Coelho também. Por ser a “mais concreta tradução” de tudo o que é armação. De tudo o que é viadagem. De tudo o que é não ser homem.
O grande tempo do Fluminense, eles experimentaram com nossos ídolos. Washington e Assis. O grande tempo dos coxas elas passaram com outro ídolo nosso. Rafael. O nosso tempo glorioso, (que alias é maior que tudo o que estes já viram ou imaginaram – hoje mesmo) ainda nem começou.
Este título da Copa do Brasil é o começo de uma absurda realidade. De três gerações de campeões. Do time que fez do antes fodido futebol brasileiro, a nova NBA. E só ali, na copa da Pastelaria Brasileira é que eu me toquei ...
E dali, tomando a minha Fanta Uva, as coisas me assaltaram. Não tem um bueiro em Curitiba, não tem uma alma penada que não esteja pensando neste jogo do Atlético. Todos os atleticanos – os vivos e os mortos – só pensam nisso. E de resto, quem é contra o Atlético – o que sobra da coletividade – também tem este único pensamento.
A razão é fácil de entender. Enquanto o rubro-negro representa a afirmação do jeito certo das pessoas de bem cuidarem das coisas que elas amam, o Fluminense é a encarnação da escuridão. É, sem dúvida o melhor retrato do Rio. A aristocracia se revelou falsa. A nobreza era mentira. O poder foi passageiro. Tudo que deu errado foi mal pensado e digo mais, equivoco onde muito se apostou foi este – da nobreza espiritual carioca e, principalmente, o Fluminense.
É o coxa do Brasil. Com um imerecido passado de alguma glória, que ninguém - que não tenha treta com a polícia ou desenvolvimento mental obscuro - pode endossar.
Parece com o coxa não só por ter freqüentado a terceira divisão. Por ter voltado pela janela também. Por ser o time do Vinicius Coelho também. Por ser a “mais concreta tradução” de tudo o que é armação. De tudo o que é viadagem. De tudo o que é não ser homem.
O grande tempo do Fluminense, eles experimentaram com nossos ídolos. Washington e Assis. O grande tempo dos coxas elas passaram com outro ídolo nosso. Rafael. O nosso tempo glorioso, (que alias é maior que tudo o que estes já viram ou imaginaram – hoje mesmo) ainda nem começou.
Este título da Copa do Brasil é o começo de uma absurda realidade. De três gerações de campeões. Do time que fez do antes fodido futebol brasileiro, a nova NBA. E só ali, na copa da Pastelaria Brasileira é que eu me toquei ...
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