terça-feira, 1 de dezembro de 2009

As dez mortes mais bizarras da literatura mundial

#10 - Ambrose Bierce [1842-1914?] Escritor Americano

Desapareceu no México durante uma reportagem sobre a rebelião de Pancho Villa. Provavelmente morto por bandidos. “Vida. Uma conserva espiritual que preserva o corpo da decadencia...”

#09 - Leo Tolstoy [1828-1910] Autor Russo

Depois de torrar toda a sua fortuna, morreu congelado numa estação de trem numa noite fria de inverno."Nosso corpo é uma máquina de viver. É organizado para isso, é a sua natureza. Deixe a vida continuar nele sem impedimentos e deixá-o se defender, ele fará mehor do que se você tentar mais do que se paralisa-lo se empanturrando com remédios”

#08 - Virginia Woolf [1882-1941] Escritora e crítica inglesa

Encheu os bolsos de pedras e afogou-se no rio Ouse.“Se nós não vivermos perigosamente, puxando o bode selvagem pela barba e andando na beira de precipicios, podemos nunca nos deprimir, sem dúvida, mas já seremos decadentes, fatalistas e velhos”

#07 - Euripides [480-406 B.C.] Filosófo grego

Atacado por uma matilha de cães selvagens pertencentes a Arquelau, rei da Macedônia, segundo a lenda.“O que começa mal, termina mal”.

#06 - Sherwood Anderson [1876-1941] Escritor Americano

Complicações de peritonite no Panamá, após a ingestão de um palito de dentes, juntamente com um hors d'oeuvre num coquetel.
“Todos no mundo são Cristos, e todos eles são crucificados”.

#05 - Hart Crane [1899-1932] Poeta Americano

Enquanto viajava a New York a bordo do S.S. Orizaba, se jogou no mar do Caribe. No convés teria dito : “Adeus para todos...”" Nós vimos / A lua em becos solitários fazer uma taça de risos das cinzas de uma lata vazia...”


#04 - Edgar Allan Poe [1809-1849] Escritor Americano

Morreu de “ aguda congestão cerebral” alguns dias depois de ser descoberto inconsciente, usando roupas esfarradas de outra pessoa, jogado numa rua de Baltimore. “Num instante me senti levitando. Mas já não tinha corpo, presença visivel, audível ou palpável”.

#03 - Sergei Esenin [1895-1925] Poeta russo

Cortou os pulsos, escreveu um ultimo poema com sangue (chamado "Do svidania drug moi" ou"Adeus meu amigo") e se enforcou num quarto de hotel em Leningrado."Não acordar do sonho que morre/Não contestar a meta que falhou./A vida me levou muito cedo pra julagamento/O fracasso, a derrota – de que me serviram?"

#02 - John Berryman [1914-1972] American Poet

Se jogou de uma ponte sobre o Misissipi; supostamente acenando para os transeuntes nas margens do rio.“ Devemos avançar na direção de nossos medos”

#01 - Yukio Mishima [1925-1970] Autor Japones
Cometeu sepukku ( também conhecido como hara-kiri) e foi decapitado durante tentativa frustrada de golpe de Estado. “Se nós prezamos tanto a dignidade da vida, como podemos também não valorizar a dignidade da morte? Nenhuma morte pode ser chamada de fútil”.

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